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Para aqueles que ainda não descobrimos a ventura da prece, pode parecer que essa afirmativa seja tola.
Muitos de nós nos acostumamos simplesmente a repetir certas fórmulas, que nos foram ensinadas desde a infância, ou que aprendemos, em algum momento das nossas vidas.
E elas parecem não ter muito significado para a nossa razão ou para o nosso coração.
Alguns acreditamos que elas devam ser ditas exatamente como nos foram repassadas, para que tenham algum valor.
No entanto, o Mestre de Nazaré foi muito simples em Seu ensino a respeito da oração, apresentando-a como um diálogo da alma com o Seu Criador e Pai.
A oração do Pai Nosso tem frases curtas, que nos remetem ao louvor ao Pai, reconhecendo a Sua grandeza - o Pai que está nos céus.
A submissão às leis divinas, os pedidos do que mais carecemos é a continuidade da prece, que deve ter a intensa participação da alma, sentindo e vibrando com cada verso.
Seja feita a Tua vontade, assim na Terra como nos céus. O pão nosso, de cada dia, dá-nos hoje.
É a entrega do filho ao Pai Criador.
Davi, o pastor, que depois se tornou rei de Israel, além de músico, era poeta. Muitos dos seus salmos não somente falam da submissão aos desígnios celestes, quanto traduzem o êxtase da alma que, na oração, penetra os mistérios do Infinito, descobrindo-lhe as belezas.
Meu coração está firme, ó Deus! Cantarei e louvarei, ó glória minha!
Acordem, harpa e lira! Despertarei a alvorada.
Eu Te darei graças, ó Senhor, entre os povos; cantarei louvores entre as nações, porque o Teu amor leal se eleva muito acima dos céus.
A Tua fidelidade alcança as nuvens!
Sê exaltado, ó Deus, acima dos céus. Estenda-se a Tua glória sobre toda a Terra!
Salva-nos com a Tua mão direita e responde-nos, para que sejam libertos aqueles a quem amas.
O respeito pela vida abrange o sentimento de alta consideração por tudo quanto existe.
Não apenas se detém na pessoa, mas em todas as expressões da natureza.
Quando não existe essa manifestação, os valores éticos se enfraquecem e todos os anseios superiores perdem a significação.
A criatura humana, impulsionada por ilusões da conquista do sucesso aparente, tem se esquecido disso, sem se dar conta da gravidade de tal atitude.
O egoísmo tem controlado os sentimentos, impondo o seu interesse, em detrimento de todos os valores mais dignos.
Os membros da sociedade têm sido separados lamentavelmente, dividindo-se em classes medidas pelos recursos sociais, econômicos, porém, nunca os morais.
Surge, então, um inevitável abismo entre os seres. Reações de animosidade se convertem em ódios tolos, abrindo campo para as batalhas da violência doméstica e urbana.
Quando mais intensos, se apresentam como atos de terrorismo e guerras odientas.
Alguns acreditam que, possuindo dinheiro e desfrutando de projeção política ou social, serão capazes de conseguir afeição e companheirismo. Amargo engano.
Afeto e amizade não se compram, nem tampouco se impõem. Alguns se deixam seduzir por esses recursos transitórios.
Iludem-se pensando que a criatura pode ser identificada pelo que possui e não pelo que realmente é.
Todas essas fantasias, no entanto, são passageiras, porque as riquezas trocam de mãos rapidamente.